Amieiro
Origem: Autóctone
Porte: Até 30 m
Longevidade: 100 a 150 anos
Floração: Fevereiro a março
Onde observar: Margens do estuário e rio Neiva.
Valor Ecológico: Forma simbioses radiculares com Frankia alni – uma bactéria filamentosa fixadora de azoto. A queda das folhas no outono protege adicionalmente o solo e favorece a formação de húmus. Funciona como uma barreira natural contra o vento.
Curiosidades: Madeira muito utilizada no fabrico de mobiliário. Da casca retira-se uma tintura, avermelhada ou negra, que pode ser aplicada no tingimento de lãs, peles e redes de pesca. As suas folhas e casca são ricas em taninos.
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Bingre P, Aguiar C, Espírito-Santo D, Arsénio P & Monteiro-Henriques T (2007) Guia de campo – As árvores e os arbustos de Portugal continental. 462 pg. in vol. IX dea Sande Silva J [Coord. Ed.]: Colecção Árvores e Florestas de Portugal. Jornal Público/Fundação Luso-Americana para o Desenvolvimento/Liga para a Protecção da Natureza, Lisboa, 9 vols.