Guarda-rios

 

Estatuto de Conservação em Portugal: Pouco Preocupante

Estatuto de Conservação Global (IUCN): Pouco Preocupante

 

Fenologia: Residente.

Endemismo: Não endémico

Dimensões: Mede entre 16-17 cm de comprimento.

Dieta: Mergulha para apanhar pequenos peixes a partir de um poleiro ou pairando sobre a água.  Complementa a dieta com crustáceos, insetos e anfíbios.

Onde & quando observar: Muito comum ao longo da foz do Rio Neiva, sobretudo no inverno. A partir de abril sobe o rio para se reproduzir.

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Isca-do-lodo

 

Nome científico: Hediste diversicolor

Estatuto de Conservação em Portugal: Não avaliado

Estatuto de Conservação Global (IUCN): Não avaliado

 

Fenologia: Residente

Endemismo: Não endémico

Dimensões: Adultos podem atingir 6-12 cm de comprimento.

Dieta: Pode alimentar-se de pequenas partículas suspensas nos sedimentos, de fitoplâncton, algas e de pequenos animais bentónicos.

Onde & quando observar: Vive sobretudo em zonas lodosas e arenosas do estuário. É muito utilizado como isco pelos pescadores durante todo o ano.

 

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Caranguejo-verde

 

Nome Científico: Carcinus maenas

Estatuto de Conservação em Portugal: Não avaliado

Estatuto de Conservação Global (IUCN): Não avaliado

 

Fenologia: Residente

Endemismo: Não endémico

Dimensões: A carapaça pode atingir 8 cm de largura.

Dieta: Alimenta-se essencialmente de bivalves, crustáceos e gastrópodes. Adicionalmente pode alimentar-se de cadáveres de animais.

Onde & quando observar: Facilmente observável durante todo o ano nas poças de maré. Pode encontar-se escondido debaixo das rochas ou entre as algas.

 

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Solha-das-pedras

 

Nome científico: Platichthys flesus

Estatuto de Conservação em Portugal: Informação Insuficiente

Estatuto de Conservação Global (IUCN): Pouco Preocupante

 

Fenologia: Visitante

Endemismo: Não endémico

Dimensões: Mede entre 25 e 35 cm de comprimento.

Dieta: Alimenta-se de pequenos peixes e invertebrados.

Onde observar: Ocorre nos fundos lodosos e arenosos do estuário.

 

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Enguia-europeia

 

Nome científico: Anguilla anguilla

Estatuto de Conservação em Portugal: Em Perigo

Estatuto de Conservação Global (IUCN): Criticamente em Perigo

 

Fenologia: Visitante

Endemismo: Não endémico

Dimensões: Os machos têm um comprimento entre os 30 e 40 cm; nas fêmeas o comprimento varia entre os 20 e 80 cm, podendo atingir um máximo de 150 cm.

Dieta: Os adultos alimentam-se de invertebrados aquáticos (moluscos e crustáceos) e de alguns peixes.

Onde & quando observar: Os juvenis – designados meixão ou enguia de vidro – ocorrem durante o outono no estuário.

 

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Caniço

 

Nome científico: Phragmites australis

Origem: Autóctone

Porte: 1 a 4 m

Floração: Julho a setembro

Onde se pode observar: Nas margens do estuário

Valor ecológico: As raízes acumulam metais pesados e outros poluentes, desempenhando uma importante função na purificação da água.

Curiosidades: O caule desta gramínea pode ser utilizado na produção de pasta celulósica. São também utilizados no fabrico de cestas, telhados ou cobertores. Os frutos têm propriedades medicinais, podem ser usados no tratamento da diabetes e doenças gastrointestinais.

 

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Lontra-europeia

 

Nome científico: Lutra lutra

Estatuto de Conservação em Portugal: Pouco Preocupante

Estatuto de Conservação Global (IUCN): Quase Ameaçado

 

Fenologia: Espécie residente

Endemismo: Não endémico

Dimensões: Tem um comprimento de 59-75 cm. A cauda pode chegar aos 35-49 cm.

Dieta: Alimenta-se sobretudo de peixes, embora a sua dieta possa incluir anfíbios, insetos, crustáceos e, em menor escala, pequenos mamíferos, répteis e aves.

Onde & quando observar: Podem ser avistadas ao longo de todo o rio Neiva, incluindo no estuário. A melhor altura será ao crepúsculo.

Curiosidades: Possui glândulas odoríferas na base da cauda que lhe conferem um cheiro almiscarado. O odor corporal assume um papel de relevância na comunicação de limites territoriais, identidade e estado sexual na espécie.

 

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