Amieiro
Origem: Autóctone
Porte: Até 30 m
Longevidade: 100 a 150 anos
Floração: Fevereiro a março
Onde observar: Margens do estuário e rio Neiva.
Valor Ecológico: Forma simbioses radiculares com Frankia alni – uma bactéria filamentosa fixadora de azoto. A queda das folhas no outono protege adicionalmente o solo e favorece a formação de húmus. Funciona como uma barreira natural contra o vento.
Curiosidades: Madeira muito utilizada no fabrico de mobiliário. Da casca retira-se uma tintura, avermelhada ou negra, que pode ser aplicada no tingimento de lãs, peles e redes de pesca. As suas folhas e casca são ricas em taninos.
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Guarda-rios
Estatuto de Conservação em Portugal: Pouco Preocupante
Estatuto de Conservação Global (IUCN): Pouco Preocupante
Fenologia: Residente.
Endemismo: Não endémico
Dimensões: Mede entre 16-17 cm de comprimento.
Dieta: Mergulha para apanhar pequenos peixes a partir de um poleiro ou pairando sobre a água. Complementa a dieta com crustáceos, insetos e anfíbios.
Onde & quando observar: Muito comum ao longo da foz do Rio Neiva, sobretudo no inverno. A partir de abril sobe o rio para se reproduzir.
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Sapo-corredor
Nome científico: Bufo calamita
Estatuto de Conservação Portugal: Pouco Preocupante
Estatuto de Conservação Global (IUCN): Pouco Preocupante
Fenologia: Residente
Endemismo: Não endémico
Dimensões: Até 9 cm de comprimento
Dieta: Alimenta-se de insetos e larvas.
Onde & quando observar: Mais comum nas zonas arenosas e de matos. Está mais ativo durante a noite, sobretudo em dias húmidos e chuvosos.
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Sapo-comum
Nome científico: Bufo spinosus
Estatuto de Conservação Portugal: Pouco Preocupante
Estatuto de Conservação Global (IUCN): Não avaliado
Fenologia: Residente
Endemismo: Não endémico
Dimensões: As fêmeas podem atingir 21 cm de comprimento (o dobro da dimensão dos machos).
Dieta: Alimenta-se de insetos, vermes, caracóis e lagartas.
Onde & quando observar: Comum em diversos habitats do Neiva, desde zonas húmidas a secas, abertas ou com vegetação densa. Embora seja um anfíbio com atividade crepuscular e noturna, pode ser observado durante o dia quando o tempo está húmido e chuvoso.
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Rã-de-focinho-pontiagudo
Nome científico: Discoglossus galganoi
Estatuto Conservação Portugal: Quase Ameaçado
Estatuto Conservação Global (IUCN): Pouco Preocupante
Fenologia: Residente
Endemismo: Endémico do oeste da Península Ibérica.
Dimensões: Tem um comprimento médio entre os 4.5 e 6.5 cm.
Dieta: Alimenta-se de insetos, aranhas, moluscos e juvenis da própria espécie. Os girinos alimentam-se de detritos e matéria vegetal suspensos na água.
Onde & quando observar: Tem uma atividade essencialmente crepuscular, embora possa ser avistado durante o dia em dias húmidos e chuvosos. Comum ao longo de toda a extensão do rio Neiva.
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Lontra-europeia
Nome científico: Lutra lutra
Estatuto de Conservação em Portugal: Pouco Preocupante
Estatuto de Conservação Global (IUCN): Quase Ameaçado
Fenologia: Espécie residente
Endemismo: Não endémico
Dimensões: Tem um comprimento de 59-75 cm. A cauda pode chegar aos 35-49 cm.
Dieta: Alimenta-se sobretudo de peixes, embora a sua dieta possa incluir anfíbios, insetos, crustáceos e, em menor escala, pequenos mamíferos, répteis e aves.
Onde & quando observar: Podem ser avistadas ao longo de todo o rio Neiva, incluindo no estuário. A melhor altura será ao crepúsculo.
Curiosidades: Possui glândulas odoríferas na base da cauda que lhe conferem um cheiro almiscarado. O odor corporal assume um papel de relevância na comunicação de limites territoriais, identidade e estado sexual na espécie.
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